5 coisas sobre a vida das garotas de programa que pouca gente sabe
Em séculos passados, esse tipo de atividade era visto com muito respeito e foi decaindo, com o surgimento da sociedade patriarcal, e as famosas meretrizes começaram a ficar mal-vistas pela sociedade.
A prostituição é conhecida popularmente como uma das profissões mais antigas do mundo. Antes, ela era administrada pelos famosos cafetões e hoje, com o advento da tecnologia e os serviços pela internet, esse tipo de agenciador saiu de cena e as garotas começaram a ter autonomia própria, principalmente com os serviços oferecidos pela internet.
A equipe do Cracked entrevistou Sarah (uma striper de uma grande cidade americana), Ted(garoto do programa em Quebec), Meredith(outra profissional do sexo), Mary(garota em um bordel no Alasca) e Luke (garoto de programa em São Francisco) e colheu os relatos sobre os bastidores da vida de pessoas que trabalham oferecendo sexo em troca de dinheiro. Confira alguns pontos:
1 – Garota/os de programa são mais do que sexo pago
Trabalhar com a oferta de sexo em troca de dinheiro não é algo fácil para as mulheres e homens que exercem a área da prostituição. Segundo os relatos, os clientes querem mais que uma simples hora de sexo.
Segundo o relato de Luke, quando resolveu atender a comunidade gay de Sao Francisco, os clientes tinham que atender suas esposas, namorados e o buscavam para desabafar sobre os problemas da vida.
Ele conta que enquanto atendia um cliente, no meio do sexo “ele recebe um telefonema de sua esposa perguntando sobre o filho. Enquanto eles tinham a conversa, eu continuava a trabalhar”. E assim que terminava, tinha que ouvir os problemas dos caras.
2 – O preconceito explícito
Por conta dos fatores históricos, a área da prostituição acabou ganhando desprestígio da sociedade e passando a ser vista como algo abominável e desonesto.
Quem encara a área do sexo por dinheiro, acaba sendo rotulado/a de ser uma pessoa vagabunda, sem princípios de moralidade e personalidade, além do preconceito que encara vindo da família e até amigos.
Trabalhar nessa área é passar por preconceitos de cunho religioso, moral e familiar.
3 – Nem tudo é ruim na prostituição
Apesar da parte da logística de locomoção, horários de atendimento quase integrais, trabalhar nesse ramo do sexo também tem o seu lado positivo, como os altos ganhos que os preços dos programas proporcionam.
Segundo os relatos de Sarah, dá até para conseguir outros empregos e aumentar a renda. “Eu tenho um emprego na cidade vizinha como massagista em um spa eu era um gerente por um tempo”, explica.
4 – Existem histórias horríveis
Sarah relata que começou na área porque estava sem grana e se desesperou. “Eu tive meu primeiro cliente e eu não sabia o que pedir, então eu disse $50 e ele concordou. Eu fiz $200 naquela noite“. Luke relatou que foi por falta de alimento. “Eu não tinha comida na geladeira … Eu acho que, bem, eu como chupo pau, comecei a pensar e inventir nisso. Então eu postei um anúncio no Craigslist …”.
Meredith,a striper, alegou que optou porque precisava de mais dinheiro e o clube que trabalhava não estava dando para conseguir. Já Ted estava viciado em heroína e não tinha como financiar seu hábito de outra maneira.
Ele conta que foi convencido por um amigo que alegava que ele tinha uma boa aparência e podia ganhar um dinheiro.
5 – Prostitutas são tratadas como um nada
Um estudo do Colorado sobre prostitutas apontou que a taxa de mortalidade é muito maior que o da popuolação em geral. Um outro realizado em São Francisco apontou que 83 por cento delas já foram ameaçadas com uma arma e 82 por cento já foram agredias fisicamente.
Os entrevistados relataram que mesmo trabalhando como profissionais do sexo são vistos pelos seus clientes como um “nada“, “pessoas sem valor algum“, quase “lixos“.
O que achou dos relatos e experiências? Mande seu comentário para gente!
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