5 histórias misteriosas que desafiam a lógica – ou nem tanto
1 – O milagre da Capela de Loretto
Fonte da imagem: Reprodução/Listverse
Tudo começou com a construção da capela de Loretto, no Novo México. O arquiteto responsável pela obra foi assassinado com um tiro, e quando o projeto ficou, finalmente, completo, um problema veio à tona: não havia escada para que as freiras pudessem subir até o local destinado ao coral da igreja e que fica localizado um piso acima de todo o restante da estrutura.
Como se isso não bastasse, praticamente não havia espaço para a construção de uma escada de última hora. O que as freiras fizeram? Rezaram sem parar por nove dias até que um carpinteiro pobre e mal vestido se ofereceu para construir a tal escada. Dizem que ele só usou ferramentas primárias e dispensou até mesmo o uso de pregos!
O tal voluntário acabou construindo uma escada em formato espiral, deixando todos intrigados com o fato de que a estrutura não tinha um eixo central. Depois de terminar o trabalho, o homem simplesmente foi embora, sem pedir qualquer tipo de pagamento.
As freiras acreditam que o tal homem era, na verdade, São José, protetor dos carpinteiros. Os mais céticos defendem a ideia de que o carpinteiro era um francês chamado Fraçois-Jean Rochas. E aí, o que você acha disso? A escada hoje em dia é visitada por muitas pessoas.
2 – Os túmulos enjaulados
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Esses túmulos estão localizados no cemitério Mt. Zion, de Catawissa, na Pensilvânia. São covas com grades de ferro sobre elas. Além das estruturas em si, é curioso reparar que os corpos “presos” são de mulheres que morreram em junho de 1852. Uma das sepulturas, pertencente a Rebecca Clayton, foi removida em 1930. O que se sabe é que Rebecca morreu poucas semanas antes da outra das duas mortas.
As três mulheres eram próximas, jovens e recém-casadas. Esses fatos levaram a população local a acreditar que elas eram vampiras – tudo isso na Pensilvânia, vale lembrar – e que as celas foram colocadas dessa maneira para impedir que elas saíssem de suas covas e corressem sedentas de sangue em direção ao próximo pescoço humano.
Outro fato interessante: no século XIX era comum que sepulturas fossem roubadas já que muitas pessoas eram enterradas com joias e itens valiosos. Além disso, muitos cadáveres roubados eram vendidos a escolas de Medicina para serem dissecados. Por mais mórbido que pareça, era assim que muita gente ganhava a vida nessa época. Então há suspeitas de que as celas serviam também para impedir esse tipo de roubo. Bizarro, não é mesmo?
Sobre as mortes terem sido próximas umas das outras, o que se imagina é que, já que as três mulheres eram próximas, talvez elas dividissem a mesma fonte de água. No século XIX as condições sanitárias eram péssimas e o surgimento de doenças devido à água contaminada era supercomum.
3 – A maldição da família Lemp
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A família Lemp era a responsável pela produção de cervejas em St. Louis, Missouri, nos EUA. Lá, eles eram conhecidos pela qualidade alemã das bebidas que faziam. William J. Lemp, um dos donos do negócio, empolgado com o sucesso das cervejas, comprou uma grande casa para criar seus filhos – ele tinha muitos, mas seu favorito era Frederick, com quem ele contava para futuramente tocar os negócios da família.
Infelizmente, Frederick teve problemas de saúde e morreu devido a uma parada cardíaca antes mesmo de completar seus 30 anos. O que se sabe é que depois dessa morte, muita coisa estranha aconteceu com a família Lemp, começando pelo próprio Frederick, que, segundo o que contam assombrava o próprio pai, que teve sua saúde deteriorada.
No dia 1º de janeiro de 1920, o melhor amigo de William, Frederick Pabst, morreu. Pouco mais de um mês depois, William deu um tiro na própria cabeça em sua mansão. Uma das filhas do cervejeiro, Elsa, que estava em profunda depressão devido a problemas em seu casamento, atirou contra seu próprio coração no dia 19 de março.
A desestruturação da família acabou com a cervejaria, que foi vendida em 1922 por muito menos do que valia. Cinco meses depois da venda outro filho de William, Billy, também atirou contra o próprio coração no escritório da mansão.
Alguns anos depois, Charles Lemp, outro filho de William, voltou para a casa da família, onde permaneceu completamente recluso até resolver – adivinha – dar um tiro em si mesmo no dia 10 de maio de 1949, quando tinha 77 anos. Em sua nota de suicídio, escreveu: “caso eu seja encontrado morto, culpem apenas a mim mesmo”.
A casa agora é um restaurante e sustenta também o título de um dos lugares mais mal-assombrados da América. Também pudera!
4 – Os Maero
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Você já deve ter ouvido a respeito do povo Maori, da Nova Zelândia, conhecido por seus costumes peculiares, como os desenhos faciais e a prática do canibalismo. Por mais perigosos que pareçam, os Maori têm medo de outro povo, que eles chamam de Maero.
Segundo as descrições, os maeros são homens selvagens que vivem na floresta. Eles são cobertos com muito pelo e apresentam dedos compridos e “ossudos”, utilizados para comer carne crua. De acordo com os Maori, esses homens selvagens têm origens sobrenaturais.
Uma das histórias mais comuns contadas pelos Maori diz respeito a um homem chamado Tukoio, que foi atacado por um Maero. Tukoio lutou contra a criatura e a decapitou. Voltando para seu vilarejo, a cabeça que o Maori carregava começou a gritar: “meus filhos, eu estou sendo arrastado!”. Tukoio se assustou, jogou a cabeça ao chão e fugiu. Mais tarde, ele e outro homem de seu vilarejo descobriram que tanto o corpo quanto a cabeça do Maero haviam sumido e se unido, misteriosamente.
5 – A voz de Charles Dickens
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O escritor morreu aos 58 anos enquanto trabalhava duro em um novo livro, que deveria ser chamado “O Mistério de Edwin Drood”. A história era a respeito de um assassinato misterioso, com a morte e o desaparecimento de Edwin. Infelizmente, Dickens morreu antes de o livro ficar pronto.
Em 1873 um homem chamado Thomas James terminou o livro inacabado de Dickens, afirmando que o próprio escritor havia contado para ele qual era o final da história. Teria Charles Dickens virado um fantasma? O fato é que James disse ter ido ao túmulo do escritor e ouvido o próprio narrar o final do livro.
A edição concluída por uma espécie de psicografia foi impressa e vendida (!), sendo mais bem recebida nos EUA do que no Reino Unido. Detalhe: Thomas James nunca escreveu outro livro, e viveu sua vida apenas com os lucros do arremate que deu à obra de Dickens. Aí tem coisa, hein!
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